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Policial

Operação Connection desarticula núcleo de facção criminosa com atuação na Paraíba e em outros estados

Operação Connection desarticula núcleo de facção criminosa com atuação na Paraíba e em outros estados

  • Publicado em23 outubro 2025

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado da Paraíba (FICCO/PB) deflagrou, nesta quinta-feira (23), a Operação Connection, com o objetivo de desarticular um núcleo de facção criminosa responsável por tráfico de drogas e outros delitos relacionados.

A ação foi realizada em João Pessoa e contou também com o cumprimento de mandados nas cidades de Feira de Santana (BA), Parnamirim (RN) e Natal (RN). Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara de Garantias da Capital.

De acordo com a Polícia Federal, cerca de 38 policiais das instituições que integram a FICCO/PB participaram da ofensiva. Três pessoas foram presas em João Pessoa e outras três em municípios da Bahia e do Rio Grande do Norte.

As investigações apontam que os suspeitos faziam parte de uma facção que mantinha comunicação constante entre presos e comparsas em liberdade, permitindo a continuidade das atividades criminosas, especialmente o tráfico de entorpecentes. As penas pelos crimes investigados — que incluem tráfico de drogas, associação criminosa e delitos conexos — podem ultrapassar 25 anos de prisão.

O nome “Connection” faz referência justamente às conexões identificadas entre os integrantes da facção, que, mesmo custodiados no sistema prisional, seguiam articulando ações criminosas em diferentes estados.

A FICCO/PB é composta por forças de segurança em âmbito estadual e federal, reunindo a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba.

A operação reforça o compromisso das instituições com o enfrentamento ao crime organizado e a cooperação entre os órgãos de segurança pública, fortalecendo a repressão às facções criminosas que atuam dentro e fora do sistema prisional.