JOÃO E A REDENÇÃO DO PALÁCIO
JOÃO E A REDENÇÃO DO PALÁCIO
Por Abílio José
A Paraíba se prepara para viver um momento de rara emoção. Nesta sexta-feira, o governador João Azevêdo inaugura o Museu da História, no edifício que abrigou por muitos anos o Palácio da Redenção, antiga sede do Governo da Paraíba e marco da nossa memória coletiva.
Mais do que revitalizar um patrimônio, João Azevêdo devolve ao povo um espaço que carrega a essência da nossa identidade. É ali, nas ruas que cercam esse lugar histórico, que nasceu Ariano Suassuna — gênio da literatura e defensor incansável da cultura nordestina. E agora, aquele palácio que já testemunhou decisões e capítulos importantes da vida pública do estado se transforma em guardião da arte, da memória e do orgulho paraibano.
Esse gesto revela o compromisso de um administrador que não governa apenas com técnica, mas com afeto e paixão pelo seu estado. João Azevêdo tem demonstrado, ao longo de sua trajetória, que governar é cuidar não só das estradas e das obras, mas também da alma de um povo.
Em tempos em que a cultura tantas vezes é relegada a segundo plano, a inauguração do Museu da História afirma a Paraíba como estado que se reconhece e se respeita. João Azevêdo mostra que só é possível construir o futuro quando se valoriza o passado — e que preservar a memória é também um ato de esperança.
O novo museu não será apenas um espaço de visitação. Será um testemunho vivo de que a Paraíba tem raízes profundas, orgulho de sua trajetória e um líder apaixonado por sua terra.
* Diretor da TV Nordestina, de Campina Grande